domingo, 4 de janeiro de 2015

O que acontece com a nossa pele quando nos tatuamos?

Para quem gosta de tatuagens como eu, o vídeo abaixo mostra o que acontece com a pele durante este processo. 
Para ver apenas a ação das agulhas, pule para os 3 minutos e 11 segundos do vídeo.

 

Vale lembrar que este tipo de tatuagem é definitiva, ou seja, não sai da nossa pele pelo fato da agulha com a tinta penetrar a epiderme (parte superficial da pele) e depositar a tinta na derme, a camada embaixo da epiderme, que contém vasos sanguíneos e nervos.
Cada picada da agulha é uma ferida, à qual o corpo reage iniciando um processo inflamatório. Isso significa que o corpo vai enviar células do sistema imune para o local da ferida, e células especiais chamadas macrófagos vão "comer" a tinta pra tentar limpar a inflamação causada por ela. O que sobrar acaba absorvido por células chamadas fibroblastos, que ficam na derme para sempre.
Ou seja, a tinta que fica em nossa pele é esse "resto" absorvido pelos fibroblastos.
Se você precisar remover a tattoo com um laser, os raios vão romper os fibroblastos em pedaços menores, que então serão reabsorvidos pelo seu corpo, apagando o desenho. Mas o processo fica mais difícil dependendo da cor da tatuagem - tinta preta é a mais fácil de ser removida, por exemplo.
O vídeo abaixo, apesar de estar em inglês, mostra como ocorre este processo.


PASSEIO NO DAE E NO PARQUE DA CIDADE - JUNDIAÍ - SP

Segue algumas fotos do passeio no DAE e no Parque da Cidade em Jundiaí-SP, realizado pela escola Frei Dagoberto Romag com alunos dos 6°anos, em novembro de 2014.
Professoras responsáveis: Liliane, Givanilda e Simone.















segunda-feira, 7 de julho de 2014

Maquetes de Células

Maquetes de células realizadas pelos alunos do 7°ano C da escola Odilon Leite Ferraz. Parabéns a todos!! Os trabalhos ficaram ótimos!!







sábado, 19 de abril de 2014

Planeta extrassolar pode ser o mais parecido com a Terra já encontrado

A Agência Espacial Americana (NASA) anunciou hoje (17) a descoberta do Kepler-186f, um planeta mais ou menos do tamanho da Terra. A descoberta foi considerada um marco histórico principalmente pelos indícios do planeta poder habitar vida.


Planeta foi descoberto pelo telescópio Kepler, lançado ao espaço para localizar zonas habitáveis fora do Sistema Solar (NASA Ames/SETI Institute/JPL-CalTech).

Chamado de Kepler-186f, o planeta foi localizado pelo telescópio Kepler, da Nasa, que foi lançado ao espaço em março de 2009 com o propósito de procurar zonas habitáveis e planetas com dimensão semelhante à da Terra fora do nosso Sistema Solar.

São considerados habitáveis planetas que mantêm a maior parte de sua água em estado líquido — elemento que os astrônomos consideram fundamental para a existência de vida extraterrestre. 

No Kepler-186f, um ano dura 130 dias e seu tamanho é apenas 10% maior que o da Terra. O novo planeta gira em torno de uma estrela chamada Kepler-186, na constelação de Cisne. Ela é considerada uma “anã vermelha”, e estrelas dessa categoria tem menos que a metade da massa do Sol. A pesquisa que descobriu o Kepler-186f apontou que a posição do novo planeta em sua órbita é favorável para manter água em estado líquido e, consequentemente, algum tipo de vida. Já os outros planetas que estão no sistema não teriam a mesma capacidade que o recém-descoberto por estarem perto de mais da estrela, onde é muito quente.
Outros planetas que orbitam em torno de estrelas já haviam sido descobertos ao longo da história. Muitos deles, inclusive, também teriam condições de vidas favoráveis. Nenhum, porém, se aproxima da vantagem do Kepler-186f: ele não está nem muito perto, nem muito longe de sua estrela (assim como a Terra). Para os cientistas, é mais provável que exista vida em planetas sólidos, e ao que tudo indica, o novo planeta é rochoso. Sua densidade, outro fator importante para um planeta poder habitar vida, também semelhante a da Terra. Outra peculiaridade do Kepler-186f é a sua rotação, parecida com a do nosso planeta. “Planetas encontrados anteriormente têm apenas uma face voltada para a estrela e a outra para a escuridão. O Kepler-186f deve ter, portanto, uma temperatura bem distribuída na sua superfície”, diz Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, e do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da USP, em entrevista à Veja.
Atualmente, apenas a Terra tem condições óbvias de vida no Sistema Solar. Marte, no entanto, já teve, há bilhões de anos, água e uma atmosfera espessa. Os astrônomos já mostraram, também, que as luas Europa, de Júpiter, e Enceladus, de Saturno, têm oceanos ou grandes lagos de água líquida sob sua superfície congelada, indícios de condições adequadas para alguns tipos de vida.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Você sabe o que realmente está comendo?


 

Corante feito de cochonilha é amplamente utilizado pela indústria alimentícia, matando bilhões de insetos apenas para dar cor vermelha ou rosa aos alimentos.

Cochonilhas são pequenos insetos parasitas originários do México. Estes insetos pertencem à ordem Hemiptera e são conhecidos por atacarem plantações causando muitas perdas agrícolas. São encontrados em aglomerações nas folhas, frutos, ramos e raízes das mais diversas plantas.
São parentes próximas das cigarrinhas, cigarras e dos pulgões e produzem ácido carmínico para defender-se da predação por outros insetos, substância que é extraída de seu corpo e ovos para fazer o corante alimentício, utilizado em sorvetes, pudins, bebidas, bolachas, bolos, geléias, gomas de mascar, sucos, licores e outras guloseimas industrializadas de cor rosa ou vermelha, entre outras coisas.

São necessários cerca de 70.000 insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas deste corante. Bilhões de insetos são criados e destruídos todos os anos apenas para a finalidade de dar cor a biscoitos e leites de soja sabor morango, gelados de frutas vermelhas, etc. O corante Cochonilha é utilizado também em tintas, corantes para roupas, cosméticos (xampus, batons, sombras) e seu consumo podem provocar reações alérgicas.
Este corante é utilizado em larga escala pela indústria alimentícia, portanto é importante ler atentamente o rótulo para identificá-lo. Vem comumente especificado como: “Corante natural carmim de cochonilha”; Corante natural carmim; corante cochonilha; C.I. 75470 ou E120.

Como alternativa a este corante, poderia perfeitamente ser utilizado o sumo da beterraba, isento de qualquer toxicidade. Ou, no caso dos alimentos, simplesmente nada, pois um corante não acrescenta benefícios aos produtos, só não teríamos aquela cor tão avermelhada. Pensem nisso!!!

Quer saber se você anda comendo estes insetos? Dá uma olhada nos rótulos dos alimentos!!!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Por que os pássaros, ao voar em bando, forma um V?

Porque, assim, eles poupam energia. A estratégia é inteligentíssima e produz uma economia fundamental para pássaros migratórios que precisam percorrer distâncias longas. Trata-se de uma questão de aerodinâmica: quando a ave que encabeça o bando bate as asas, vencendo a resistência do ar, forma-se, atrás dela, um vácuo que ajuda as outras a planar por mais tempo e com menos esforço. Observando no céu uma formação dessas, você perceberá que o animal que vai na frente bate as asas muito mais intensamente do que os que vêm atrás. E tem mais: para não cansar o líder, eles se revezam nessa posição dianteira. Há muito tempo os cientistas suspeitavam que a aerodinâmica beneficiava a formação em V, mas só conseguiram comprovar esse efeito recentemente, graças a estudos conduzidos pelo biólogo Henri Weimerskirch no Centro Nacional de Pesquisa Científica de Villiers, na França.
Ele descobriu que o batimento cardíaco de pelicanos voando em V era menor do que quando estavam em terra. Isso foi possível graças à instalação de pequenos monitores cardíacos nas costas das aves, treinadas para perseguir a luz de uma aeronave. O monitoramento mostrou que os pelicanos que seguem o líder economizam até 14% de energia.


Fonte: Mundo Estranho - http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-passaros-ao-voar-em-bando-formam-um-v

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pesquisadores descobrem fóssil de réptil mais antigo do Estado do Rio

Pesquisadores do CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) anunciaram nesta quarta-feira (15) a descoberta do réptil fóssil mais antigo do Estado do Rio de Janeiro.
O fóssil foi localizado em um depósito de calcário situado em São José, município de Itaboraí, na região metropolitana do Rio e se encontra em ótimo estado de preservação. Está exposto no Museu de Ciências da Terra, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro. 
A nova espécie, que ganhou o apelido de "crocodilo guerreiro do Rio" --Sahitisuchus fluminensis--, foi encontrada há mais de 70 anos, porém somente agora foi possível descrevê-la. Os pesquisadores estimam que o animal tenha sido extinto há 56 milhões de anos.
O crocodilo guerreiro do Rio seria um "parente distante dos jacarés" com características distintas como o focinho mais alto e o formato do crânio, tornando assim uma espécie única no Brasil e no mundo.
  • Júlio César Guimarães/UOL
    O nome Sahitisuchus fluminensis significa, em latim, "crocodilo guerreiro do Rio", foi escolhido pelo paleontólogo do Museu Nacional Alexander Kellner. Segundo ele, a escolha se deu há cerca de 8 anos, depois de uma sugestão de uma amiga que pesquisava a cultura indígena xavante
O Sahitisuchus fluminensis representa uma linhagem que sobreviveu ao fim da Era dos Dinossauros, há 65 milhões de anos. "Isso é o que torna essa descoberta tão especial. Ele teve o seu reinado na época dos dinossauros e sobreviveu ao processo de extinção. A partir disso, poderemos avançar no sentido de entender as demais espécies sobreviventes", explicou o paleontólogo do Museu Nacional Alexander Kellner.
Em vida, o animal  tinha aproximadamente dois metros de comprimento, e seu crânio foi considerado "moderadamente alto", com pelo menos 16 dentes na arcada superior. "Ele era um animal carnívoro, predador e muito oportunista. Se considerarmos que os últimos dentes não são muito afiados, observamos que ele tinha um perfil de alimentação variado, e se alimentava tanto das presas quanto de restos de animais mortos", declarou Pinheiro.
A pesquisa para descrever o Sahitisuchus fluminensis durou mais de dois anos, sendo um ano de preparação, seis meses de pesquisa e oito meses para publicação do artigo científico na revista Plos One. Segundo Kellner, os trabalhos custaram cerca de R$ 8 mil.